domingo, 10 de abril de 2011

Rio

Viktor Ferreira

A história se inicia com uma ararinha azul brasileira chamada Blu, que anteriormente nascida em solo verde e amarelo, e, posteriormente levada por contrabando de aves para o solo norte-americano. Sendo então levada para o frio em Minnesota, onde é adotada por Linda (Leslie Mann). Conforme os anos passam, Blu se adapta a sua vida de mordomia junto a sua dona que o trata definitivamente bem e tendo com a ave uma relação muito próxima. Possuindo uma inteligência interessante e uma super facilidade em abrir gaiolas, Blu, por outro lado, nunca aprendeu a voar.

Após a chegada de Tulio (Rodrigo Santoro), um amante de aves brasileiro que viaja até os Estados Unidos para buscar uma arara azul macho e juntá-lo em procriação com uma arara azul fêmea chamada Jade (Anne Hathaway) e assim salvar a espécie. Conforme a história se desenrola, as aves embarcam em uma aventura pelo Rio fugindo de bandidos contrabandiadores. Além de mostrar nossa beleza temos uma trilha de tradições brasileiras, como Samba e Bossa Nova.

                                                                        

Análise.

Temos então Carlos Saldanha, que dirigiu a tão famosa animação Era do Gelo, e agora com Rio, nós como brasileiros, naturalmente, colocamos esperança em um filme desse porte para que pelo menos a imagem que o Brasil já possui lá fora seja continua, entretanto alguns de nós, esperam pelo menos um retrato mais sério. Ele sendo um conterrâneo brasileiro nada melhor que ele, para descrever o nosso Brasil. E de fato, temos Samba, temos Futebol, temos mulheres. Mas e a visão generalizada? O que vi por partes da animação foi à generalização de Saldanha para com os cariocas, algo mais próximo do que chamamos de o “Brasileiro Bobo Alegre”. Uma imagem estereotipada do povo da folia, onde a cidade definitivamente para em época de carnaval. Onde um pouco antes do desfile do sambódromo um segurança sério retira sua roupa de trabalho, e usa uma roupa chamativa cheio de brilho e de quebra, da uma sambada. Fiquei surpreso que Saldanha tenha deixado erros sérios, mas, é como dizem; A imagem é o que vale.

Fora isso..Temos uma ótima animação e uma ótima trilha sonora. O roteiro por fim, é um algo simples e nada fora dos padrões de uma animação como esta. E nada melhor do que passear por cartões de turismo como O Cristo Redentor ou Copacabana.

                                                                          

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