segunda-feira, 25 de abril de 2011

De Volta para o Futuro

Viktor Ferreira

Dirigido por Robert Zemeckins com produção de Steven Spielberg, lançado em 1985 como filme de ficção científica, estou me referindo a um dos melhores filmes de todos os tempos. É indiscutível quando um filme te leva a revê-lo sempre, e esse de fato conseguiu por boa parte de minha vida. Back to the Future (De Volta para o Futuro), conseguiu formar adeptos de viagens no tempo e paradoxos, ir e vir no tempo se torna algo muito atrativo vendo esse clássico.

Temos então Michael J.Fox interpretando Marty (Martin) McFly, um jovem rapaz audacioso de cabeça dura que não gosta de levar satisfação para casa. Ainda morando com os pais, George e Lorraine McFly, e com seus irmãos em Hill Valley, numa pequena cidade da Califórnia. Possui também um relacionamento fixo e amoroso com Jennifer Parker (Claudia Wells).

                       (Marty a esquerda, Einstein ao meio e Dr.Brown a direita)

E não esquecendo, sendo amigo e assistente do curioso Dr. Emmet Brown interpretado por Christopher Lloyd, com a sua bela atuação de cientista curioso e espontâneo junto de seu cachorro Einstein. Na trama, Dr.Brown mostra a Marty o seu mais novo experimento, uma máquina do tempo em um De Lorean, que posteriormente, Marty a aciona e volta alguns anos no tempo.

O roteiro é detalhado e super elogiado, todas as cenas possuem uma importância com harmonia. Estando focado nos acontecimentos da história, você se surpreende com originalidade e persuasão, algumas jogadas de cenas se repetem e toda essa volta do futuro para o passado nos fazem ficar maravilhados com a mudança de gerações ou como nossos pais se divertiam ou passavam o tempo. O lance de voltar no tempo e poder observar o próprio pai mais jovem não tem preço, além de possuir cenas inteligentes temos um humor que se instala suavemente sem perder o foco principal da trama. Criamos um laço com a história, ficamos observando toda essa jornada em voltar e perceber como as coisas eram feitas, e como as pessoas pensavam.
Possui uma fantástica trilha sonora que foi produto de Alan Silvestri. Difícil imaginar De Volta para o Futuro sem a sua clássica trilha sonora, não teria o mesmo impacto, a música tema é grandiosa, entrou no ramo das mais conhecidas ao lado das feitas por John Williams. Dentro deste contexto da trilha ainda podemos contar com Chuck Berry, Michael Jackson e Huey Lewis.

Desde o começo, Marty se encontra ambientado com a sua família simples mas com vários problemas, um pai sem atitudes, uma mãe alcoólatra, um tio preso e irmãos folgados. Uma pessoa que vive nesse mundo seria parecida ao nível de sua família, mas podemos perceber que Marty possui algo a mais, e com a viagem no tempo, ele encontra várias possibilidades de concertar ou estragar ainda mais o seu futuro. De um simples jovem apreciador do bom Rock n'Roll ele passa a concertar o passado de seus pais e o seu próprios erros cometidos por ele já no passado de seus pais, é uma aventura recomendada de se ver.

 

quinta-feira, 21 de abril de 2011

O Poderoso Chefão


Viktor Ferreira

Baseado na obra de Mario Puzo, temos um dos maiores clássicos do cinema de todos os tempos. The Godfather (O Poderoso Chefão), filme norte-americano de 1972. O que isso mudou para o cinema? Antes e depois na indústria cinematográfica, temos deste filme, cenas clássicas que jamais poderão ser esquecidas.
Dirigido por Francis Ford Coppola, estrelando principalmente, Marlon Brando, que ficou mortalizado por sua atuação a Don Vito Corleone, e Al Pacino interpretando o suave e calculista Michael Corleone, posteriormente adquirindo a posição de seu pai aos negócios. A história e seu enredo se passa por volta de uma família de mafiosos italianos, influentes na boa parte dos negócios ilegais em Nova York. Don Vito Corleone (Marlon Brando) é o chefe da família, conhecido como o padrinho, todos vão a ele para pedir favores. No começo da trama já temos uma belíssima cena de favores, na qual acontece em pleno casamento da filha de Vito, Connie. O chefe então está preparando seu filho temperamental, Santino "Sonny" (James Caan) para se tornar o chefe da família e assumir os negócios.


A família por fim é estagnada quando Don Corleone vai contra introduzir tráfico de drogas na cidade, não oferecendo auxílio político e policial, tal como as outras famílias queriam. Essa posição acaba criando atentados contra sua família e a coloca em perigo, dentro desse espaço de guerras entre famílias, Michael Corleone (Al Pacino), o filho que se encontrava indiferente, assume um papel de proteção para com seu pai e ajuda a manter os negócios, e após a morte de Sonny isso se torna para Michael, uma realidade. Embora seja fácil entender um filme sobre mafiosos, tal porque, é um querendo matar o outro por dinheiro, porque como dizem, são apenas negócios realmente, precisamos focar a posição de cada personagem e o que ele pretende passar.


O ambiente na qual o filme foi criado é espetacular. Como a cena do ilustre produtor de cinema na qual Tom Hagen (Robert Duvall) filho adotivo de Vito Corleone, vai até a Califórnia para se encontrar com Jack Wolts com o objetivo de conquistar o papel principal para Fontane, Fontane foi pessoalmente a Don Corleone pedir o favor, porém Wolts recusa o pedido e acorda em sua cama com a cabeça do seu mais valioso cavalo entre os cobertores, de fato uma das cenas mais chocantes. O diretor de fotografia Gordon Willis formou um ambiente violento mas realista, como também o ambiente simples e familiar do jardim de laranjeiras.
O resultado deste maravilhoso épico, foram três prêmios do Oscar: Melhor Filme, Melhor Ator à Marlon Brando e Melhor Roteiro Adaptado, e claro a possibilidade inevitável das continuações.

domingo, 10 de abril de 2011

Rio

Viktor Ferreira

A história se inicia com uma ararinha azul brasileira chamada Blu, que anteriormente nascida em solo verde e amarelo, e, posteriormente levada por contrabando de aves para o solo norte-americano. Sendo então levada para o frio em Minnesota, onde é adotada por Linda (Leslie Mann). Conforme os anos passam, Blu se adapta a sua vida de mordomia junto a sua dona que o trata definitivamente bem e tendo com a ave uma relação muito próxima. Possuindo uma inteligência interessante e uma super facilidade em abrir gaiolas, Blu, por outro lado, nunca aprendeu a voar.

Após a chegada de Tulio (Rodrigo Santoro), um amante de aves brasileiro que viaja até os Estados Unidos para buscar uma arara azul macho e juntá-lo em procriação com uma arara azul fêmea chamada Jade (Anne Hathaway) e assim salvar a espécie. Conforme a história se desenrola, as aves embarcam em uma aventura pelo Rio fugindo de bandidos contrabandiadores. Além de mostrar nossa beleza temos uma trilha de tradições brasileiras, como Samba e Bossa Nova.

                                                                        

Análise.

Temos então Carlos Saldanha, que dirigiu a tão famosa animação Era do Gelo, e agora com Rio, nós como brasileiros, naturalmente, colocamos esperança em um filme desse porte para que pelo menos a imagem que o Brasil já possui lá fora seja continua, entretanto alguns de nós, esperam pelo menos um retrato mais sério. Ele sendo um conterrâneo brasileiro nada melhor que ele, para descrever o nosso Brasil. E de fato, temos Samba, temos Futebol, temos mulheres. Mas e a visão generalizada? O que vi por partes da animação foi à generalização de Saldanha para com os cariocas, algo mais próximo do que chamamos de o “Brasileiro Bobo Alegre”. Uma imagem estereotipada do povo da folia, onde a cidade definitivamente para em época de carnaval. Onde um pouco antes do desfile do sambódromo um segurança sério retira sua roupa de trabalho, e usa uma roupa chamativa cheio de brilho e de quebra, da uma sambada. Fiquei surpreso que Saldanha tenha deixado erros sérios, mas, é como dizem; A imagem é o que vale.

Fora isso..Temos uma ótima animação e uma ótima trilha sonora. O roteiro por fim, é um algo simples e nada fora dos padrões de uma animação como esta. E nada melhor do que passear por cartões de turismo como O Cristo Redentor ou Copacabana.

                                                                          

domingo, 27 de março de 2011

Sucker Punch - Na Mente de Zack Snyder...

 Henrique Angelo Castanha

 É realmente complicado achar um tema para Sucker Punch que defina com maestria sua elementar essência, o filme é de todas as formas objetivo, o cenário, a fotografia, o diálogo, tudo muito específico, a história em si deixa tudo muito explícito, embora pequenos detalhes tenham uma gigantesca importância ao desenrolar de toda a trama. A tecnologia usada para todas as cenas de ação com grandes efeitos em R.I. chama a atenção, as coreografias de luta ficaram incríveis e isso não poderia faltar, não é difícil perceber a personalidade da garota Babydool (Emily Browning) quando imagina toda a trajetória de suas batalhas em hábitos dentro do próprio hospício.
A trilha sonora é ótima, e tem total sincronia com as situações, principalmente quando existem balas por todo o canto, um dos pontos fortes é o figurino criado para as cenas de luta, em cada uma das missões imaginárias, junto com as outras amigas que participam das lutas da protagonista, Rocket (Jena Malone), Blondie (Vanessa Hudgens), Sweet Pea (Abbie Cornish) e Amber (Jamie Chung), tem um único objetivo, escapar do lugar em menos de cinco dias para que Babydool não seja lobomitizada, é nessa parte que começa a introdução ao mundo de ação imaginado pela garota.
 Tudo pode dar certo, mas existem os deslizes, as atuações são boas, mas em certos momentos cansativas, a ideia final parece não estar dentro do planejado, e a primeira estância pode deixar falsas evidências sobre o que tem acontecido durante todo o tempo, por isso é muito importante durante o filme estar atento a pequenos detalhes que trarão a resposta do que realmente aconteceu, fora isso, esteja preparado para ver garotas em missões designadas para um fim em comum ao final, com tiros e batalhas
de dimensões incríveis.
 Caíram três curtas na rede contando eventos anteriores as fantasias de Babydool, e um fator muito interessante é que as pequenas histórias colocam a protagonista em uma situação imparcial, embora seja tudo criado por sua mente, o foco são os fatos que antecedem toda a ação, como o que aqueles personagens faziam ali e porque, uma das mais interessantes é onde robôs em um trem levam uma bomba para a cidade pois vivem precariamente, é como se tudo envolvesse em sua própria mente, elementos que impulsionassem suas ações, sabendo exatamente o que fazer e contra o que lutar. De toda forma aí estão todas as ideias de Zack Snyder, não só um filme original do diretor, mas
 um dos mais originais, é uma obra de elementos muito
específicos e independentes um do outro.










Sucker Punch, com a direção de Zack Snyder, já está em exibição nos cinemas.

500 Dias com Ela

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Kauê Verissimo

Em dias de puro tédio e sem coisa alguma pra fazer, conversando com um amigo, ele me recomendou assistir este filme.
500 days of summer (500 dias com ela no Brasil), é uma comédia romântica que conta a história de Tom (Joseph Gordon-Levitt), um criador de cartões comemorativos que um dia em seu escritório conhece Summer (Zooey Deschanel) e se apaixona por ela. Você deve estar pensando, “o filme retrata  500 dias de uma linda historia de amor”, bom, pensou errado, os dois começam uma relação, mas há um grande porém, Summer não acredita no amor.

O diretor Marc Webb, experiente em curtas e estreando em longa metragens, para imprimir um ritimo particular à produção, pegou os 16 meses da história de Tom e Summer e os cortou, apresentando-os no filme de maneira não linear, os momentos, bons e ruins da relação.
500 dias com ela é uma excelente produção, com grande diferencial dentro daqueles filmes estilo “menino conhece menina” onde ou os personagens ficam juntos, ou tomam rumos diferentes, 100% recomendado.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O Cisne Negro

Viktor Ferreira

Black Swan (Cisne Negro) é um filme Americano dirigido por Darren Aronofsky e estrelado por Natalie Portman. A trama é focada em torno da produção de Tchaikovsky’s O lago dos Cisnes, que terá estréia em New York City Ballet, a trama por fim é focada em Nina (Natalie Portman) uma bailarina que possui uma chance de interpretar o papel principal em o “O Lago dos Cisnes”. Nina se dedica a dança e não possui uma vida social muito interessante, sua mãe protetora não fornece espaço para sua filha e, nina ao decorrer da história passa a ter problemas para interpretar e executar os movimentos do cisne negro. Ela terá que interpretar simultaneamente o cisne branco (símbolo da pureza) e o cisne negro (sensualidade e maldade). Thomas (Vincent Cassel) Professor e coreógrafo. Colocará nina em prova e decidirá se ela é digna para o papel. No desfecho do enredo o seu lado negro começa a se sobrepor ao seu lado gentil e puro, levando a personagem a ter conflitos consigo mesma, paranóias, cenas possuem um ar perturbador que mostram problemas da pressão e ilusões do esforço para se tornar a estrela do espetáculo.

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O filme possui uma ótima trilha sonora que utiliza trechos da peça de Tchaikosvky e música eletrônica. Ao decorrer dessa história penetrante, podemos sentir na pele os arranhões e cicatrizes da personagem tanto físico como psicológico, que luta para fazer o seu melhor. O filme retrata bem os dois lados de cada um de nós.

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Em 2010 não tivemos muitas produções estonteantes, mas, Black Swan (Cisne Negro), com certeza é recomendado.

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Saque sua arma.. Rango

por Henrique Angelo Castanha

Um longa metragem de animação ao estilo Western, Rango representou em sua incrível fórmula um filme de ação e aventura com cenas dignas de clássicos, a trilha sonora acompanha as cenas com um tom natural muito bonito, ao mesmo tempo seguido do humor criado pela envoltura da animação.

A história é bem escrita, Rango, o lagarto da lei, vive em uma caixa de vidro como animal de estimação, sua vida é atuar, porém seus personagens fazem ele perguntar a si mesmo quem ele é, após um desvio na estrada, a caixa acaba caindo, e agora ele está no deserto, após chegar a uma pequena cidade que sofre com a falta de água e ser tratado como forasteiro, rapidamente cria um personagem que poderá ajudá-lo a sobreviver naquele lugar.

 

 

Rango conta histórias para que o povo possa se interessar e tratá-lo com respeito, o modo de agir na maioria das vezes, o tira de enrascadas por acidente, realizando feitos incríveis como as histórias que contava, porém com o tempo começa a sentir que aquela cidade realmente acredita nele, e agora terá de se tornar mais que o nome que criou, terá de se tornar a lenda e a esperança que o povo precisa.

Como todo bom filme de velho oeste existem situações e criaturas míticas, o levando a refletir sobre suas ações em momentos introspectivos quando o herói está confuso ou triste. De cara ele conhece outros animais, que o ajudam a fazer uma escolha que inevitavelmente terá de tomar, ser Rango até o fim ou desistir, de toda forma os eventos do filme são muito interessantes.
Cada personagem segue em sua forma animal, traços de estilo Western, como as roupas e as barbas cumpridas, o jeito de falar e andar, é o tipo de trama que se encaixa perfeitamente neste conceito, já que a ótima fotografia e as paisagens de qualidade gráfica incrível fazem uma grande experiência vivida por uma incrível história envolvente e cheia de balas ricocheteando.

Os trailers estão dublados em inglês e português, é importante dar uma olhada em ambos, a dublagem nacional está impecável.

 

Pela Industrial Light and Magic, Rango tem Jhonny Depp dublando Rango, com roteiro de Jhon Logan, no filme também estão Isla Fisher, Abigail Breslin, Alfred Molina, Ray Winstone, Bill Nighy, Harry Dean Stanton e Ned Beatty, o filme já está nos cinemas dublado em português, está extremamente bem produzido e com vozes incríveis.